domingo, 22 de maio de 2011

Maçonaria sempre presente

Por Tsuli Narimatsu
Retirado do Site: http://www.maconariauniversal.com.br/principios.htm


Arquivo AE/DC
Jânio Quadros (1961), o último presidente da República maçom
Tela em óleo de Edward Savage retrata a família Washington em símbolos maçônicos: criança segura um compasso e os adultos apontam para o mapa da cidade formando
um triângulo.
D. Pedro I e José Bonifácio expoentes.
A participação da Maçonaria nos movimentos de emancipação dos povos de todos os continentes está amplamente registrada nos livros. O mesmo ocorreu no Brasil, onde a história do País confunde-se com a história desta irmandade. Os maçons foram a vanguarda dos movimentos pela independência, pela abolição da escravatura e pela proclamação da República.

Os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade (qualquer semelhança com a Revolução Francesa não é mera coincidência) nortearam os principais movimentos políticos desde o Brasil Colônia. José Bonifácio de Andrada e Silva e D. Pedro I (que ingressou na Maçonaria como príncipe regente e ao se declarar imperador proibiu as atividades maçônicas, por julgar que deveria ser tratado com reverência por seus irmãos maçons) deram impulso ao que futuramente deflagrou as principais revoluções no País.

Antes de D. Pedro I declarar às margens do Ipiranga "Independência ou Morte!", a independência política já havia sido proclamada dentro de uma loja maçônica (templo) na sessão de 20 de agosto de 1822, em assembléia geral da instituição, sob a presidência de Gonçalves Ledo. Não é à toa que a data tenha sido escolhida para homenagear a irmandade.

Conspiração – No interior das lojas maçônicas precederam todas as ‘conspirações’ em favor de movimentos como a Inconfidência Mineira (1788), as revoluções Pernambucanas (1817), a Confederação do Equador (1824), a Sabinada (1837) e a Revolução Farroupilha (1835-1845).

Escravidão – A Lei Áurea (1888), assinada pela princesa Isabel, foi o resultado de um longo empreendimento maçônico – que por princípios próprios defende a igualdade entre os homens ao lado da Ciência, Justiça e Trabalho. Ciência, à luz da Maçonaria, para esclarecer os espíritos e elevá-los; Justiça para equilibrar e enaltecer as relações humanas e Trabalho por meio do qual os homens se dignificam e se tornam independentes economicamente.

O próximo desafio foi a implantação de um Estado Republicano o que, sem dúvida, pode ser considerado o fato histórico mais importante para a Maçonaria no Brasil graças à presença de ilustres 'irmãos' como Marechal Deodoro da Fonseca, Benjamin Constant, Ruy Barbosa, Campos Salles, Quintino Bocaiúva, Prudente de Morais, Silva Jardim e outros mais.

Presidentes – O Brasil já teve 13 presidentes da República – tais como Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Salles, Nilo Peçanha, Wenceslau Brás, Washington Luis, Nereu Ramos... sendo o último deles Jânio Quadros. Outras personalidades de expressão na vida pública foram Américo Brasiliense, Benjamin Constant, Bento Gonçalves, Casemiro de Abreu, Cipriano Barata, Frei Caneca, Padre Diogo Antônio Feijó, Eusébio de Queiroz, Rangel Pestana, Francisco Gê de Acaiaba Montezuma, Hipólito da Costa, José da Silva Lisboa (Visconde de Cayru), José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, José Maria da Silva Paranhos (Juca Paranhos, Visconde do Rio Branco), Lauro Sodré, Luiz Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), Nilo Peçanha, Nunes Machado, Quintino Bocaiúva, Giuseppe Garibaldi, Silva Jardim, Rangel Pestana, Rui Barbosa, Carlos Gomes e muitos outros.

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