terça-feira, 17 de maio de 2011

As 3 árvores

Por Ailton Elisiário
Grande Orador da GLEPB

* O texto também me foi enviado por e-mail e dou-me o atravimento de postá-lo para apreciação. O texto me foi enviado na virada do ano 2010-2011 pelo estimado Irmão Ailton Elisiário, de modo que, tive de modificá-lo, adequando-o para o momento.

Circula nas páginas da rede mundial de computadores uma mensagem sem autoria que, sob o título acima, aqui a transcrevo. “Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas, disse: eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada. A segunda olhou para o riacho e suspirou: eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas. A terceira árvore olhou o vale e disse: eu quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que, as pessoas ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.
Muitos anos se passaram. Certo dia três lenhadores vieram e cortaram as três árvores, que ansiavam em serem transformadas naquilo que sonhavam. Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos. Que pena!
A primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais coberto de feno. A segunda virou um simples barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em altas e grossas vigas e guardada num depósito. E todas as três se
perguntavam desiludidas e tristes: isso é justo? Para que isso?
Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu recém-nascido naquele cocho de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo!
A segunda árvore, anos depois, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem se levantou e disse: Paz! E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o rei dos céus e da terra.
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Sentiu-se horrível e cruel. Mas, logo no domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho Jesus Cristo ao olharem
para ela”.
De modo que, caros leitores, fiquem com a Esperança e com Fernando Sabino que escreveu: “enfim... de tudo ficarão três coisas: a certeza de que estamos começando, a certeza de que é preciso continuar e a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo, fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sonho uma ponte, da procura um encontro. Fica a promessa do reencontro... fica o desejo de boa sorte... fica a vontade de que lutes e venças...”.

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